Sobre
nós: que há? Quanto mistério existe
na pergunta disso? Quanto mistério queremos
na pergunta disso? Por que de criarmos tantos meios e degraus nas e para as
almas rasas que possuímos? Não há, convenhamos, mistério algum! E que de tanta
simplicidade o enjoo rapidamente se desdobre, não o nego; no entanto não deveríamos,
por isso apenas, termos tido o dislate de nos ouvirmos em ecos e acharmos serem
estes nossas vozes. Ora, se olhássemos com atenção e sobriedade para com o que
temos do que temos, diríamos, tão simples e calmamente: “é isto, apenas”. Se
não o fazemos é porque o embrulho é-se útil para muitos. Pois que há demasiado
mau-caratismo usado nos dizeres que autoclamam desconhecimento de si mesmo. São
farsescos, que à hora das cortinas baixas a errância em duplicata de tais tolos
ao ato púnico e à posterior súbita ignorância do próprio movimento os devorará
na frente daquele que os vê com desânimo se afogarem em tantas pequenezas.